Roteiro Templário no Oriente Médio
- Mauro Popovs
- 11 de jul. de 2023
- 27 min de leitura
Atualizado: 13 de jun.
Que tal conhecer o local onde nasceu e onde ocorreram todos os fatos históricos dos Cavaleiros Templários no Oriente Médio?

Alguns mitos foram criados á partir de registros históricos sobre ritos religiosos secretos, tesouros enterrados e uma forte crença comum, este é o caso da Ordem dos Cavaleiros do Templo, a mais poderosa e enigmática sociedade secreta da Idade Média. Particularmente sempre fui um super fã e mega interessado na história dos Cavaleiros Templários e Cavaleiros Cruzados. Trabalhando como guia em Israel e Jordânia por tantos anos, meu interesse apenas aumentou, pois para quem visita um dos dois países acaba cruzando naturalmente por igrejas, símbolos, marcas e locais históricos que fazem parte dos Cavaleiros Templários. Além disso, sempre senti uma ligação com a Ordem ao conduzir com a máxima segurança e cuidado tantos peregrinos à Terra Santa e por isso decidi montar um roteiro na terra natal de Jesus e dos Pobres Cavaleiros de Cristo. Mas antes disso é importante saber quem foram os Cavaleiros Templários e sua história.
Criação do sistema bancário Misticismo Templário Diferenças entre Templários e Cruzados O fim dos Templários Templários e a Maçonaria
História dos Templários

Os Templários foram membros de uma Ordem Militar da Igreja Católica, fundada no ano 1118 após a primeira Cruzada. Seu principal criador foi o francês Hugo de Payens e mais 08 cavaleiros, entre eles Godofredo de Saint-Omer e André de Montbard (Tio de Bernardo de Claraval) e com total apoio de Balduíno II, o Rei de Jerusalém na época. A Ordem foi criada com a finalidade e o objetivo principal em proteger os peregrinos cristãos que empreendiam uma grande e perigosa jornada até a Terra Santa. Que inclusive foi criada para atender ao pedido de ajuda do Rei Balduíno II, que estes Monges devotos totalmente a fé cristã colocaram sua vida á disposição para defender os peregrinos com destino à Jerusalém. Para se tornar um Cavaleiro Templário, seus membros deveriam se submeter a rituais de iniciação, voto de pobreza e castidade e estar disposto a ter uma dedicação sobre humana, os Templários eram Monges-Guerreiros ou Padres-Guerreiros que se tornaram a elite militar na Idade Média. Eram detentores de um profundo conhecimento esotérico e religioso e como os objetivos de seus membros estava totalmente ligado á igreja, os Cavaleiros Templários fizeram seus votos de pobreza, castidade e obediência ao Patriarca da Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém e por este motivo a ordem se intitulava como "Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão", embora tenham feito seus votos de pobreza, futuramente, por conta de sua organização e propósito se tornaram donos de uma enorme fortuna na Europa e Oriente Médio. Os Templários possuiam uma capacidade de sacrifício digna de um verdadeiro monge, pois sabiam que a Ordem do Templo não pagaria por resgates e além disso não esperavam piedade por nenhum de seus inimigos. A história registra este fato sobre a entrega absoluta de seus membros para a fé Cristã, em um episódio que relata que na batalha de Hattin no ano de 1187, O Rei Saladino derrotou os cristãos e prendeu 230 Templários, foi oferecido aos presos duas opções, sendo: a conversão à religião Islâmica ou a morte. Obviamente todos optaram pela morte ao invés de aceitarem a conversão. Devido ás diversas exigências para se tornar um Cavaleiro Templário a ordem nunca passou de 500 membros e mesmo não possuindo um número elevado de guerreiros eram considerados o maior pesadelo para os Muçulmanos. O Rei Balduíno ofereceu o que é hoje a Mesquita de Al Aqsa no Monte do Templo em Jerusalém como moradia aos Templários.
A benção do Papa e reconhecimento da igreja católica
Em 1127 Hugo de Payens, acompanhado por mais 05 cavaleiros se dirigiram até Roma, onde obtiveram o reconhecimento oficial da ordem concedida pelo Papa Honório II, através das pregações de São Bernardo de Claraval, que inclusive foi ele quem apresentou a causa Templária ao Papa. No ano de 1139 obtiveram também o reconhecimento do Papa Inocêncio II. Desta forma, os Templários ganharam isenções e privilégios por ordem da Igreja, seu fundador poderia se comunicar diretamente com o Papa e tinham a permissão para construir seus oratórios e igrejas e serem enterrados nestes locais. Em 1229 o Papa Gregório IX decretou à Ordem que eles seriam isentos em pagar o dízimo á igreja, devido á sua dedicação e entrega com a própria vida para defender a igreja e os peregrinos.
Simbologia Templária Quando viajamos para o Oriente Médio, principalmente quando conduzo grupos em Israel é curioso perceber quanta simbologia existem nos diversos locais em qual visitamos, inclusive sobre o conjunto de cruzes que definiam estas ordens militares ligadas á igreja. Mas em especial uma simbologia define a Ordem Templária dos Pobres Cavaleiros de Cristo, que são dois cavaleiros dividindo o mesmo cavalo, como poderão ver na ilustração abaixo. O desenho é uma réplica dos manuscritos achados sobre os Templários.

Existem dois tipos de teorias sobre a imagem criada como selo para a Ordem Templária. A primeira versão é que devido ao voto de pobreza, já que não haveriam na época de sua criação cavalos para todos os guerreiros, eles dividiam o mesmo cavalo.
A segunda teoria é que o primeiro desenho representa dois sentimentos que deveriam ser usados sempre em conjunto numa batalha, sendo coragem e prudência, bravura e sabedoria e ousadia e destemor.
A criação do primeiro sistema bancário no Mundo

Além de se tornarem a elite das unidades de combate na época das Cruzadas, aqueles que eram admitidos pela Ordem mas não eram combatentes criaram o embrião do sistema bancário do qual conhecemos hoje. Os Templários foram os percursores da letra de câmbio, inclusive posso dizer que foram os inventores do "Traveler Check" pois os viajantes poderiam depositar seus valores em uma cidade segura na Europa, em troca, recebiam uma carta com selo oficial *como no exemplo mostrado ao lado, descrevendo o valor depositado, e assim que o peregrino chegasse ao seu destino final ele apresentaria a carta e recebia o valor descrito. Além da facilidade na portabilidade dos valores, a segurança e o conforto em não transportar pesadas caixas até o destino final e correr riscos de assaltos e roubos fez desta criação a solução de diversos problemas na época, além eliminar a preocupação e o custo logístico do próprio transporte de valores. As taxas sobre estes serviços tornaram os Templários extremamente fortes em estrutura financeira no Oriente Médio e na Europa. Além disso, os Templários recebiam diversas doações de terras no continente europeu e também de algumas heranças que eram destinadas aos Cavaleiros Templários. Caso da herança completa do Rei Afonso I de Aragão, que por não possuir herdeiros do sexo masculino deixou todos os seus bens á Ordem. Em Portugal a Rainha Teresa de Leão, doou o Castelo de Soure e a floresta de Cera aos Templários caso eles expulsassem os Sarracenos do lugar que hoje conhecemos como Coimbra. Para subsistência da ordem, os Templários não combatentes faziam uso das terras doadas para plantio de trigo, cevada e criação de animais de corte. Desta forma, a ordem se tornava cada vez mais poderosa financeiramente com a venda do plantio em suas terras e também a venda de lã de ovelha, carne de bovinos e queijos feitos através do leite dos animais criados em suas propriedades.
Misticismo e Religiosidade Templária

A história sobre os Templários está envolta em diversos mistérios, até porque seus ritos e cultos sempre foram secretos. Na parte cristã, São Bernardo de Claraval determinou que algumas virtudes monásticas deveriam ser seguidas por um digno Cavaleiro de Cristo, um Cavaleiro Templário deveria seguir um padrão comportamental possuindo e agindo com mansidão, prudência e temperança, seguidos por coragem, força e justiça. São Bernardo também definiu detalhes de como os Templários deveriam viver e seguir. definindo como normas: alimentação frugal, proibição do recrutamento de seus membros na infância, testes de recrutamento para os adultos, proibição de conversas sobre suas experiências sexuais entre seus membros e existia sempre uma preferência pelo recrutamento de homens com idade entre 30 a 40 anos e se possível viúvos.
A regra inicial na criação da Ordem Templária em seus votos na Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém seria a de Santo Agostinho de Hipona, seguido pelos cônegos da Igreja do Santo Sepulcro. A grande maioria dos membros da Ordem Templária, era formada por homens que tinham como objetivo expiar seus pecados e limpar um possível passado vergonhoso. Sua busca principal seria fazer algo de louvor em vida e recuperar sua honra e a honra de sua família.
Não confunda Templários com Cruzados Para entender a história dos Templários é necessário entender a história dos Cruzados. Eu mesmo confesso que antes de conhecer a diferença entre as duas Ordens confundia muito a história entre eles. O nome Cruzada foi um termo criado para definir movimentos militares ligados á Igreja Católica que eram organizados e partiam principalmente de países da Europa Ocidental com destino ao Oriente Médio, o foco principal da época era o Reino de Jerusalém e o objetivo seria mantê-la sob o domínio cristão e defender não apenas Jerusalém mas regiões consideradas como território sagrado para a fé cristã. A missão dos guerreiros Cruzados seria proteger e reconquistar regiões dominadas pelos Muçulmanos. O período da Cruzada aconteceu entre os séculos XI e XIII e além do Oriente Médio o movimento das Cruzadas agiu também na Península Ibérica e outras regiões, sempre com o mesmo objetivo.

A confusão entre Cruzados e Templários sempre foi muito comum, pois as Ordens Militares muitas vezes se uniam para proteger as rotas comerciais e os peregrinos cristãos com destino á Jerusalém, os principais Cavaleiros que formavam o movimento militar das Cruzadas eram da Ordem de Malta, a Ordem dos Templários e a Ordem dos Teutônicos. Pois naquela época não existia um exército nacional, o que comumente acontecia eram convocações conforme a necessidade de cada reino, pois manter tropas fixas despendiam de muito dinheiro na época.
A Ordem dos Cruzados nasceu através da convocação do Papa Urbano II, no ano de 1095 pelo Concílio de Clemont, onde Bernardo de Claraval fazia parte. A história conta que a primeira Cruzada fracassou devido á diversos fatores que pesaram contra os guerreiros Cruzados, Holywood produziu um filme que conta praticamente tudo sobre este período, para quem se interessar, o filme se chama Cruzada *nome em português, neste período os Muçulmanos dominaram a região de Edessa que permitia o acesso a Jerusalém, por este motivo o Papa Eugênio III convocou a Segunda Cruzada, que foi organizada na Europa com a reunião dos Reis Frederico Barba Ruiva da Alemanha, Rei Felipe Augusto da França e o Rei Ricardo Coração de Leão da Inglaterra, que reconquistaram Jerusalém e que dominaram a Terra Santa por vários séculos.
O declínio da Ordem e a criação da lenda de sexta-feira 13

Se fizermos um resumo rápido, tudo aconteceu após ter se endividado gravemente e ter recorrido a diversos empréstimos aos Templários, o Rei da França Felipe IV (O Belo) usou sua influência sobre o Papa Clemente V, para exterminar e confiscar todos os bens da Ordem dos Cavaleiros Templários. Para isso, os Templários foram acusados de heresia, imoralidade e sodomia. Mundialmente é conhecida uma lenda que ficou famosa devido a um filme de terror que leva o mesmo nome, mas a maioria das pessoas não sabem que esta lenda nasceu devido a história dos Templários. A famosa lenda sobre a data "Sexta-feira 13", foi criada á partir de um acontecimento histórico ligada aos Templários, pois no dia 13 de outubro de 1307 foi decretado pelo Papa Clemente V a ordem para capturar, torturar e matar todos os Cavaleiros Templários. Os Cavaleiros Templários que se encontravam nesta data na França foram presos, torturados e mortos. Mas a lenda nasceu devido aos cavaleiros Tiago de Molay e Geoffroy de Charnay que foram queimados em praça pública e amaldiçoaram esta data, por isso a sexta-feira 13 tem o estigma de um dia de azar ou um dia de terror. A tortura foi amplamente aplicada aos cavaleiros capturados para que assumissem que cometiam heresia em seus cultos secretos.

No ano de 1291 a cidade fortificada de Acre / Akko ao norte de Israel, foi tomada pelos Muçulmanos, forçando a fuga dos Templários pelos famosos túneis construídos para sua movimentação estratégica.. Em fuga se dirigiram e se estabeleceram no Reio do Chipre, onde, no ano de 1306 depuseram o Rei Henrique II, nomeando um de seus Cavaleiros como Rei, este Cavaleiro seria "Almarico de Tiro" como mostrado ao lado em Ilustração da época. Mas no ano de 1310, Almarico de Tiro foi assassinado e o Rei Henrique II retornou ao poder, expulsando os Templários da Ilha do Chipre e queimando o convento do qual viviam. Os Cavaleiros Templários estavam sendo caçados por toda a Europa e Portugal foi o último lugar que ofereceria segurança aos Cavaleiros Templários que conseguissem chegar até a cidade de Tomar, seguindo códigos através de símbolos que apenas os Templários poderiam interpretar.
Conheça a lenda com mais detalhes
Em 1305, o novo Papa Clemente V, radicado em Avignon, França, enviou cartas ao Grão-Mestre Templário Jacques de Molay e ao Grão-Mestre Hospitalário Fulque de Villaret para discutir a possibilidade de fundir as duas ordens. Nenhum dos dois se mostrou receptivo à ideia, mas o Papa Clemente persistiu e, em 1306, convidou ambos os Grão-Mestres à França para discutir o assunto. De Molay chegou primeiro, no início de 1307, mas de Villaret foi adiado por vários meses. Enquanto esperavam, De Molay e Clemente discutiram acusações criminais que haviam sido feitas dois anos antes por um Templário deposto e que estavam sendo discutidas pelo Rei Filipe IV da França e seus ministros. Houve consenso geral de que as acusações eram falsas, mas Clemente enviou ao rei um pedido por escrito de assistência na investigação. Segundo alguns historiadores, o Rei Filipe, que já estava profundamente endividado com os Templários devido à sua guerra com os ingleses, decidiu aproveitar os rumores para seus próprios fins. Ele começou a pressionar a igreja para tomar medidas contra a ordem, como forma de se livrar de suas dívidas.
Na madrugada de sexta-feira, 13 de outubro de 1307 (data por vezes associada à origem da superstição da sexta-feira 13), o Rei Filipe IV ordenou que De Molay e dezenas de outros Templários franceses fossem presos simultaneamente. O mandado de prisão começava com a frase: "Dieu n'est pas content, nous avons des ennemis de la foi dans le Royaume" ["Deus não está satisfeito. Temos inimigos da fé no reino"]. Alegações foram feitas de que, durante as cerimônias de admissão dos Templários, os recrutas eram forçados a cuspir na cruz, negar a Cristo e se envolver em beijos indecentes; os irmãos também eram acusados de adorar ídolos, e a ordem teria incentivado práticas homossexuais. Essas alegações, no entanto, eram altamente politizadas, sem nenhuma evidência real. Ainda assim, os Templários foram acusados de inúmeros outros crimes, como corrupção financeira, fraude e sigilo. Os Templários foram acusados de idolatria e suspeitos de adorar uma figura conhecida como Baphomet ou uma cabeça decepada mumificada que recuperaram, entre outros artefatos, em sua sede original no Monte do Templo, que muitos estudiosos teorizam que poderia ter sido a de João Batista, entre outras coisas.
Cedendo às exigências de Filipe, o Papa Clemente emitiu a bula papal Pastoralis praeeminentiae em 22 de novembro de 1307, instruindo todos os monarcas cristãos da Europa a prender todos os Templários e confiscar seus bens. O Papa Clemente convocou audiências papais para determinar a culpa ou inocência dos Templários e, uma vez libertos da tortura dos Inquisidores, muitos Templários retrataram suas confissões. Alguns tinham experiência jurídica suficiente para se defender nos julgamentos, mas em 1310, tendo nomeado o arcebispo de Sens, Filipe de Marigny, para liderar a investigação, Filipe bloqueou essa tentativa, usando as confissões previamente forçadas para mandar queimar dezenas de Templários na fogueira em Paris. Com Filipe ameaçando com ação militar a menos que o papa cumprisse seus desejos, o Papa Clemente finalmente concordou em dissolver a ordem, citando o escândalo público gerado pelas confissões. No Concílio de Vienne, em 1312, ele emitiu uma série de bulas papais, incluindo Vox in excelso, que dissolveu oficialmente a ordem, e Ad providam, que transferiu a maior parte dos bens dos Templários para os Hospitalários. Quanto aos líderes da ordem, o idoso Grão-Mestre Jacques de Molay, que havia confessado sob tortura, retratou-se. Geoffroi de Charney, Preceptor da Normandia, também retratou-se e insistiu em sua inocência. Ambos os homens foram declarados culpados de hereges reincidentes e condenados à fogueira em Paris em 18 de março de 1314. De Molay teria permanecido desafiador até o fim, pedindo para ser amarrado de forma que pudesse ficar de frente para a Catedral de Notre Dame e unir as mãos em oração. Segundo a lenda, ele gritou das chamas que tanto o Papa Clemente quanto o Rei Filipe logo o encontrariam diante de Deus. Suas palavras foram registradas no pergaminho da seguinte forma: "Dieu sait qui a tort et a peché. Il va bientot arriver malheur a ceux qui nous ont condamnés à mort" (Dieu sait qui a tort et a peché. Il va bientot arriver malheur a ceux qui nous ont condamnés à mort).
("Deus sabe quem está errado e pecou. Em breve, uma calamidade sobrevirá àqueles que nos condenaram à morte"). O Papa Clemente morreu apenas um mês depois, e o Rei Filipe morreu em um acidente de caça antes do final do ano.
Os Templários restantes na Europa foram presos e julgados sob a investigação papal (com praticamente nenhum condenado), absorvidos por outras ordens militares católicas ou aposentados e autorizados a viver o resto de seus dias em paz. Por decreto papal, as propriedades dos Templários foram transferidas para os Cavaleiros Hospitalários, exceto nos Reinos de Castela, Aragão e Portugal.
Portugal foi o primeiro país da Europa onde se estabeleceram, ocorrendo apenas dois ou três anos após a fundação da ordem em Jerusalém, e mesmo estando presentes durante a concepção de Portugal. O rei português, D. Dinis I, recusou-se a perseguir os antigos cavaleiros, como ocorrera em todos os outros estados soberanos sob a influência da Igreja Católica. Sob sua proteção, as organizações templárias simplesmente mudaram seu nome, de "Cavaleiros Templários" para a reconstituída Ordem de Cristo e também para uma paralela Ordem Suprema de Cristo da Santa Sé; ambas são consideradas sucessoras dos Cavaleiros Templários.
A ligação entre os Cavaleiros Templários e a Maçonaria
Embora a Ordem da Maçonaria surgiu oficialmente em 1717, 4 séculos após o fim da Ordem Templária, muito se comenta sobre a ligação da Ordem Templária e a Ordem Secreta da Maçonaria, após muita pesquisa e investigações sobre a Ordem Templária na Europa, historiadores relatam que após o decreto do Papa Clemente V em 1307, para dissolver a Ordem, capturar, torturar e matar os Cavaleiros Templários, alguns cavaleiros ingleses se refugiaram na Escócia, e mesmo considerando estar em terras seguras se valeram de seus conhecimentos da arquitetura sagrada e assumiram um novo disfarce para fazerem parte da maçonaria. Historiadores relatam que estes Cavaleiros que se refugiaram na Escócia ajudaram o Rei Robert Bruce, na batalha de Bennockburn no ano de 1314, e em reconhecimento à ajuda dos guerreiros, o Rei conferiu a eles a Cruz Rósea dos Maçons. Em 1714 o Duque de Aitin, anuncia que os Cavaleiros Templários haviam se tornado "Maçons", no evento que ocorreu na cidade de Kilwininning na Escócia, local de onde foi criada a primeira Loja-Mãe Maçônica. Esta loja trabalhou os graus maçônicos de 1799 até 1813. Mas a ligação entre as duas Ordens tem um fundamento lógico, pois os Templários ao longo do tempo desenvolveram técnicas de construção em suas igrejas e castelos com a mais alta qualidade em detalhes, arquitetura e engenharia da época. E por isso trocavam informações e técnicas em confrarias, tanto que uma destas confrarias chamada "Compagnonnage* simplesmente era uma Confraria de Pedreiros. Os chamados *Compagnons* constituíram um grande núcleo de conhecimento científico e técnico, ricos em símbolos e alegorias.
Influência dos Templários na Maçonaria O texto abaixo é um apanhado de informações de alguns ritos entre as lojas Maçônicas Escocesas, Inglesas e Americanas, já que a Ordem Secreta da Maçonaria não possui uma regra única nem uniforme, o objetivo será demonstrar argumentos e fatos sobre a ligação dos rituais secretos dos Templários que são usados pelos Maçons atualmente. Começando pelo uso da espada entre seus membros, não é nenhum mistério que alguns ritos Maçônicos o uso da espada é tradicional e obrigatória, caso por exemplo de todos os ritos das Ordens Maçônicas Escocesas. Os graus aplicados na maçonaria também remete aos Templários, exemplo: Cavaleiro do Oriente, Cavaleiro Rosa Cruz, Ilustre Cavaleiro e etc. A importância do simbolismo do Templo de Salomão, já que neste local foi o primeiro assentamento Templário. Nos Graus superiores ou de aperfeiçoamento são aplicados a Cruz e as cores, tais como, preto, vermelho e branco. O número 9 e a figura de Jacques de Molay inspirou uma das Ordens Maçônicas chamada Ordem dos DeMolay. No rito York Americano fundado em 1797, possui 13 graus, sendo que o último grau alcançado denomina-se Cavaleiro Templário. A intenção nos dias de hoje aplicando estes ritos, será criar no membro o espírito da devoção medieval de um Cavaleiro Templário e de auto sacrifício ao Cristianismo.
Curiosidades

Os Templários foram peças-chave na formação de alguns países, caso de Portugal no ano de 1139 que ocorreu após a batalha de Ourique durante as Cruzadas Ibéricas. Em 1124 com ajuda dos Templários, os Teutônios formaram a região da Prussia na época das Cruzadas Bálticas e também marcaram sua história na formação da Suiça em 1291. Algumas técnicas agrícolas muito importantes da época são atribuídas aos Templários, caso da drenagem em áreas pantanosas, que permitiam o cultivo de diversas culturas de plantio e também transformavam áreas pantanosas em pastos para a pecuária. Nas regiões dominadas pelos Templários não era aceito trabalho escravo, e o que muita gente não associa é que os Templários eram Padres e por isso uma das regras de seu legado seria ajudar e fazer caridades. Nas áreas controladas pelos Templários houve redução da pobreza e o amparo aos órfãos, viúvas e pessoas que sofriam perseguições.
Roteiro dos Templários e Cruzados na Terra Santa

Dia 1 Em nossa chegada em Israel por Tel Aviv, como normalmente os voos com saída do Brasil costumam chegar de madrugada ou no período da tarde, iniciaremos nosso tour apenas no dia seguinte. Na chegada teremos nosso transfer do aeroporto até o hotel, tarde ou noite livre.
Dia 2 City Tour Tel Aviv, Jaffa, Sarona e Shopping TLV
Tomaremos nosso café da manhã no hotel, logo após faremos nosso tour pela Cidade de Tel Aviv, iniciando por Jaffa, na parte sul da cidade, considerado um dos Portos Marítimos mais antigos do mundo. O porto de Jaffa, ou Jope como mencionado na Bíblia foi inaugurado por Jafé o filho de Nóe, e para que tenham uma ideia sobre sua importância

e também uma noção do tempo de sua existência, foi neste Porto de onde era recebido o cedro vindo do Líbano para a construção do Templo de Salomão, estamos falando de antes de 587 a.C. A chegada dos Templários em Israel também se dava pelo Porto de Jaffa e também era o local que aportavam e desembarcavam os peregrinos, sendo que a maioria saia da Europa Ocidental rumo a Jerusalém. Jaffa também tem muita importância como ponto inicial para a criação dos Templários. Como descrevi neste post, os Cavaleiros Templários surgiram para atender ao pedido do Rei Balduíno II para conter os ataques aos peregrinos que acontecia principalmente no trajeto entre Jaffa até Cesaréia Marítima rumo ao Norte de Israel. Em nosso tour em Jaffa iremos visitar o local onde o Apóstolo Pedro teve a visão dos anjos. quando se hospedava na Casa de Simão, o Curtidor de couros. (At 10:15) esta passagem é um dos marcos iniciais para a criação do Cristianismo, ainda em Jaffa visitaremos a Igreja de São Pedro (Mar Boutros) que significa São Pedro em Árabe, neste local além de marcar a reunião de diversos seguidores de Jesus na época, ainda marca o milagre feito por São Pedro na ressureição de Tabita (At 9:31) e foi lá que São Pedro foi convidado a visitar o Centurião Cornélio em Cesaréia Marítima, onde acolheu os primeiros pagãos para a Igreja (At 10). Após nosso tour, iremos almoçar na feira de rua, chamada Shuk ha Carmel, e você "passageiro direto' ou "líder espiritual de grupos" interessado no roteiro Templário, como está descrito neste blog, tome muito cuidado em comprar com uma agência de turismo que apenas copiou estes estudos e colou em uma de seus destinos, pois um dos grandes erros no Oriente Médio são os locais onde comer. Pergunte pela comida "Drusa" e verão que não irão ter a noção do que estará perguntando, recomendo que façam a solicitação de seu roteiro através deste blog ou através do email mauro@templar.uno e não irão correr riscos. Fiquem atentos! Após o almoço, faremos um City Tour pela cidade de Tel Aviv, onde passaremos pela Universidade de Tel Aviv e veremos a Diáspora House, passaremos pela Rabin Square, local onde marca o assassinato do primeiro ministro no ano de 1995, visitaremos o bairro das casas mais caras de Tel Aviv e conheceremos um pouco mais da arquitetura Bauhauss, presente em Tel Aviv. Desembarcaremos na área de Sarona, onde iremos conhecer uma antiga colônia de Templários, o local reúne 33 casas que antigamente pertenciam aos Cavaleiros Templários Alemães, após nosso tour pela história Templária, iremos conhecer o mercado municipal de Sarona onde poderemos fazer nosso happy-hour e nosso jantar sugerimos os restaurantes do Shopping mais moderno de Tel Aviv, chamado TLV, tempo disponível para compras e retorno ao hotel.
Dia 3 Cesaréia Marítima / Capharlet Fortress / Haifa / São João de Acre

Café da manhã no hotel, após o café sairemos com destino ao norte do país, onde iremos conhecer a região de Cesareia Marítima, lá visitaremos as ruínas do parque histórico, que possui grande importância da presença dos Templários. Em comentários anteriores poderão ler que a ajuda dos Templários na defesa dos peregrinos começou por causa dos ataques dos Muçulmanos, assaltos e roubos do caminho no qual iremos percorrer neste dia. O caminho é o que sai de Jaffa, o porto, até Cesaréia Marítima. Neste local, está registrado na história que o exército Muçulmano de Saladino atacou os Cavaleiros de Ricardo Coração de Leão, onde os Templários e Hospitalários em defesa enfrentaram o exército Muçulmano na proporção de 3 x 1 e mesmo se encontrando em menor número venceram a luta. A partir deste evento, tiveram a motivação para que os guerreiros cristãos conquistassem para a Igreja Católica toda a costa marítima desde a parte sul de Jaffa até Casaréia Marítima. Após nossa visita, partiremos rumo ao norte, e no caminho com destino a cidade de Haifa, iremos conhecer as ruínas de Capharlet Fortress (Kafr Lam), onde em registro histórico, conta que o Senhor de Cesaréia, chamado Aymar de Lairon penhorou os casalis e 02 feudos como garantia de dívida que havia contraído com os Cavaleiros Hospitalários, posteriormente as terras foram vendidas aos Hospitalários que transferiram em doação e controle total do forte e das terras de "Kafr Lam" para os Cavaleiros Templários no ano de 1262. Logo após, seguiremos nosso tour até a cidade Portuária de Haifa, onde visitaremos uma vila da cidade, que pertenceu aos Templários de origem alemã, eram de uma ordem que exigiam de seus cavaleiros um monge perfeito. Este movimento *dos Cavaleiros Perfeitos* nasceu na cidade de Württemberg, onde os integrantes pertenciam anteriormente a igreja Protestante, mas se converteram em Cavaleiros Templários e se estabeleceram em Haifa. Iremos visitar os Jardins do Mausoléu da Fé Bahai, religião que nasceu no Irã e hoje tem Israel como seu local principal. Os profissionais de turismo no Brasil, em sua grande maioria, não costumam estudar os roteiros chamados exóticos ou religiosos e neste caso, para que tenham total certeza que a entrega do que esperam seja atendida, pergunte ao organizador de sua viagem se terão acesso ao menor trajeto de metrô do mundo e se terão acesso ao "Santuário do Bab" ás quartas-feiras, ou caso seu interesse será fazer este tour por conta própria poderão solicitar sua viagem através deste blog ou através do email mauro@templar.uno, desta forma, não irão perder nenhum dos principais pontos importantes em sua viagem. Nosso almoço será no restaurante em Haifa e após o almoço seguiremos rumo ao norte do país, até chegarmos na cidade de São João de Acre. um dos principais locais que ainda mantém todo o legado e conserva a presença mais forte dos Templários em Israel. Acre é conhecida como "Aco" no velho testamento (Cf Juizes 1:31) e o local é a antiga fortaleza Templária na época das Cruzadas, a cidade estava sobre controle de Jerusalém. No ano de 1110 a cidade de Acre foi conquistada pelos Cruzados, sendo reconquistada para a religião Muçulmana por Saladino no ano de 1187, retornando ao domínio Cristão pelas mãos por Ricardo I da Inglaterra em 1191 de onde se formaram a Ordem dos Cavaleiros de São João de Jerusalém. No parque histórico de Acre iremos conhecer os túneis por onde os Templários fugiram de Israel para a Ilha de Chipre, após o decreto da Igreja para que fossem exterminados. A cidade de Acre é Patrimônio Mundial da Unesco e é o local que possui o melhor restaurante de Humus do mundo, o restaurante "Humus Said" onde faremos nosso jantar e depois do jantar nos dirigiremos para Nazaré onde pernoitaremos no hotel.
Dia 4 Nimrod Castle / Montfort Castle / Tiberíades / Kfar Kana / Monte Tabor / Nazaré

Café da manhã no hotel, partiremos com destino ao parque natural de Nimrod, situado ao norte de Israel, o local se encontra a 800 metros acima do nível do mar na região das

colinas de Golan. A fortaleza de Nimrod foi o maior castelo da época no período das Cruzadas, Após nossa visita a Nimrod partiremos agora para o sul com destino ao parque natural Nahal Kziv, embora ainda estaremos ao norte de Israel, na alta Galiléia, localizado a 35 kms de Haifa e apenas 16kms do sul do Líbano, o local guarda as ruínas de Montfort Castle. o castelo foi construído em 1228 pela Ordem dos Cavaleiros Teutônicos, e diferente da maioria dos outros castelos construídos na época dos Cruzados, este castelo não tinha a função de uma fortificação militar, o castelo de Montfort foi construído para transferir parte da administração da Ordem Teutônica, seus arquivos secretos e parte da tesouraria para um local mais isolado para se protegerem dos Cavaleiros Templários e dos Cavaleiros Hospitalários que tinham intenção de tomá-lo. Após nossa visita ao parque nacional, seguiremos com destino a cidade de Tiberíades onde iremos visitar as ruínas da Fortaleza Cruzada de Tiberíades, para que conheçam um pouco sobre a importância em nossa visita, na Batalha de Hattin em 4 de julho de 1187 foi a data que definiu a história da região nos próximos séculos. Saladino e seus soldados obtiveram uma vitória decisiva sobre o exército cruzado e seu líder, Guy de Lusignan, que selou o destino do reino cruzado de Jerusalém. O pretexto para a batalha foi o cerco que Saladino fez a Tiberíades, sede do Principado da Galiléia, no dia 2 de julho, dois dias antes da batalha decisiva. Nessa época, a princesa cruzada Eschiva of Bures, esposa de Raimundo III de Trípoli, governante da Galiléia, e uma unidade de cavaleiros leais estavam dentro da poderosa fortaleza de Tiberíades; no entanto, o próprio Raymond estava naquela época junto com o rei no acampamento dos cruzados nas fontes de Séforis. O Forte de Tiberíades teve início à partir do cerco de Tiberíades, a princesa Eschiva alarmada enviou um mensageiro ao acampamento dos cruzados informando-os sobre isso e o destino que a aguardava e aos cavaleiros de Tiberíades se Saladino conquistasse a cidade. Nas febris consultas no acampamento em Séforis, foi Raymond, o marido de Eschiva, quem aconselhou o rei a não envolver o exército muçulmano em um conflito neste momento, apesar do perigo iminente para sua esposa e camaradas em Tiberíades. Mas o rei decidiu seguir o conselho do comandante da Ordem dos Templários e atacar os muçulmanos para levantar o cerco a Tiberíades. No caminho para Tiberíades, nas proximidades dos Chifres de Hittim, a batalha decisiva ocorreu quando o exército cruzado, que estava morrendo de sede, foi derrotado. Após as hostilidades, o exército do reino dos cruzados deixou de existir e os cavaleiros templários e hospitalários foram executados (apenas o rei Guy foi feito prisioneiro e libertado após um ano, enquanto Raymond conseguiu fugir antes do final da batalha). No dia seguinte, Tiberíades rendeu-se às forças muçulmanas. A princesa Eschiva e os cavaleiros de Tiberíades foram autorizados a deixar a cidade e seguiram ilesos para Trípoli. Nosso almoço será na própria cidade e em seguida nosso destino será até a cidade de Caná da Galiléia (Kfar Kana) seu nome em hebraico. Visitaremos a igreja que foi construída no ano de 1879 sobre a igreja original construída pelos bizantinos e depois ficou sobre o controle dos Cruzados, atualmente a igreja pertence a Ordem dos Franciscanos. A igreja foi construída no local onde Jesus foi convidado a participar de um casamento de um casal pobre e fez seu primeiro milagre, onde transformou a água em vinho. (João 4:13–16; 6:35–58; 3 Néfi 20:8). Em nossa visita em Kfar Kana poderemos fazer a renovação dos votos de casamento, para isso será necessário que a agenda seja feita com pelo menos 06 meses de antecedência da viagem, esta solicitação deverá ser feita diretamente à igreja em Kfar Kana e caso o grupo não esteja acompanhado por um "Padre ou Pastor", a solicitação deverá descrever esta necessidade, ok? Após nossa visita a Kfar Kaná partiremos como destino ao Monte Tabor e visita a basílica da Transfiguração. Logo após nosso caminho será com destino á Nazaré para visitarmos a Basílica da Anunciação, que foi construída no local onde a tradição católica descreve que foi onde aconteceu o evento que o Arcanjo Gabriel anunciou a Virgem Maria que seria a futura mãe de Jesus (Lucas 1, 26-28). A Basílica foi construída em 1969 acima de uma igreja construída na época bizantina e posteriormente controlada pelos Cruzados. No interior da Basílica se encontra a gruta onde está descrito que foi um dos locais onde a Virgem Maria passou sua infância. Visitaremos a carpintaria de São José e a fonte da Virgem Maria. Após nossa visita retornaremos ao hotel em Nazaré, jantar no hotel e pernoite.
Dia 5
Cafarnaum/ Monte das Bem Aventuranças/ Tabgha/ Yardenit/ Jericho / Jerusalém
Café da manhã no hotel, partiremos com destino ao parque arqueológico de Cafarnaum, neste local foi onde Jesus passou sua infância e adolescência e foi o centro do ministério de Jesus na Galiléia, descrito na Bíblia nos capítulos (Mt.9:1–2; Mc.2:1–5), a cidade Bíblica se encontra ás margens do Mar da Galileia, bem próxima a Betsaida a terra natal de Simão Pedro e Corozaim. Cafarnaum foi considerado a residência de Jesus conforme o capítulo (Mateus 9:1;cf. Marcos 2:1) e neste local foi onde Jesus realizou diversos milagres, tais como a cura do servo de um centurião, a cura da sogra de Pedro, o exorcismo de diversas pessoas possuídas e um outro exorcismo isolado na Sinagoga. Embora tenha se fixado nesta cidade como sua moradia e lá feito diversos milagres, em sua saída da cidade, Jesus amaldiçoou Cafarnaum, Betsaida e Corozaim. No parque arqueológico de Cafarnaum, faremos a visita a casa de Pedro e a antiga Sinagoga, logo após nosso tour em Cafarnaum seguiremos para Tabgha para visitar a Basílica Bizantina (reconstruída), onde marca o local onde Jesus fez o milagre da multiplicação dos pães e peixes, o evento descrito na Bíblia descreve que na ocasião foi entregue a Jesus 05 pães e 02 peixes e ele os multiplicou para que pudesse alimentar 5 mil pessoas. Visitaremos a seguir o monte das Bem Aventuranças, local do sermão da montanha. De lá nosso destino será visitar o Parque de Yardenit, este é o local construído para dar o suporte necessário ao visitante que deseja adentrar nas águas do Rio Jordão, o principal objetivo é o de fazer a renovação batismal, ou porque não, o próprio batismo á religião cristã. Para que possa ser feito isso, será necessário alugar uma túnica bastimal padrão, fique atento que sem isso não será possível entrar nas águas do Rio Jordão, mesmo que você tenha levado sua roupa de banho. Além do aluguel de sua túnica o local oferece um banheiro coletivo, mas com cabines privadas onde poderá tomar banho e além do chuveiro o visitante receberá um kit com itens de banho e poderá usar os secadores de cabelo locais, mas mesmo assim, recomendo levar seus itens pessoais de higiene. Caso o interesse seja de fazer o batismo no Rio Jordão, terá que ser agendado com muita antecedência e caso o grupo não tenha um Padre ou Pastor acompanhando a viagem, é possível contratar este serviço de um Padre Franciscano local. Importante comentar que este local o "Yardenit" que significa "local do batismo em hebraico", não é o local original onde João Batista fez o batismo em Jesus, mas é o local que oferece a infra estrutura mais confortável para tal. Após este tour, seguiremos rumo ao sul do país, com destino a Jerusalém e passaremos por Jerichó, onde se encontra o local original do batismo, embora estaremos do lado de Israel o local se chama Betânia ou "Al Maghtas" também conhecido como "Qasr al-Yarud", em Jericó iremos conhecer o Monte das Tentações e depois faremos nossa entrada triunfal à Jerusalém. Hospedagem e Jantar no Hotel em Jerusalém.
Dia 6 Jerusalém - Belém - Jerusalém

Café da manhã no hotel. Começaremos nosso tour pelo Monte das Oliveiras, Capela da ascensão e a igreja do Pai Nosso. Passeio a Dominus Flevit e Gethensemani, visitando o Horto das Oliveiras, Basílica da Agonia, Gruta da Traição e a Tumba da Virgem. Continuação até o Monte Sião para visita a tumba do rei Davi, O Cenáculo que foi a sala da ultima ceia, abadia da Dormição e a Igreja de São Pedro em Galicantu, com os restos do Palácio de Caifás. A tarde saída até Belém para visitar a Basílica da Natividade, a Gruta de São Jerônimo e campo dos Pastores. Regresso a Jerusalém. Jantar no hotel e Pernoite.
Dia 7 Jerusalém
Café da manhã no hotel. saída para visitar a cidade velha de Jerusalém, visitaremos o Muro das Lamentações e teremos a oportunidade de conhecer a mais antiga Sinagoga de Israel, que se encontra ao lado esquerdo do muro. Uma das nossas principais missões será acessar o Monte do Templo, conhecido inclusive pelo nome dado aos Templários como Cavaleiros do Templo de Salomão, pois ali foi o local onde o Templo de Salomão foi construído para proteger e venerar a Arca da Aliança que continham em seu interior as tábuas dos 10 mandamentos recebidas por Moisés no Monte Sinai.

O Monte pode ser chamado também por Monte Moriah ou Monte Sião, neste local, segundo a tradição judaica e descrito no Torah e no velho testamento foi o local, de onde Abraão em temor a Deus se dirigiu a uma rocha e lá ele ofereceu a vida de seu filho Isaac a Deus. Esta passagem é sagrada para a fé Judaica e Cristã, mas também é o local sagrado para a fé Islâmica, pois neste mesmo local foi onde o profeta Maomé foi recebido pelo Arcanjo Gabriel e foi levado até o sétimo céu e lá foi obrigado por Deus a criar a religião Islâmica. Para marcar a importância desta passagem de Maomé, no local foi construído uma Mesquita, que em idioma português é chamada de Domo da Rocha, de onde em seu interior se encontra a rocha que foi usada por Abraão e o local de ascenção de Maomé aos céus. No monte também se encontra a mesquita chamada Al Aqsa, considerada o segundo local mais importante para a religião Islâmica, a mesquita já foi a morada dos Templários concedido na época pelo Rei Balduíno II e em nossa visita poderemos ver parte das ruínas da época das Cruzadas que ficam ao lado da mesquita. Importante comentar que o acesso para o Monte do Templo e toda a área atualmente se encontra sob controle da Jordânia e os guias judeus evitam acessar este local. Eu comento muitas vezes a importância na contratação do Roteiro Templário com quem realmente conhece todas as regras de permissão e acesso para que não fiquem frustrados em não alcançar seus objetivos principais na Terra Santa. Não será permitido acessar ao Monte do Templo levando alguns objetos religiosos, mesmo que não estejam á mostra, pois todos deverão passar pelo detector de metais e as bolsas, mochilas e sacolas pelo raio X, estes objetos serão apreendidos pela polícia ou a pessoa não poderá acessar a ponte que dá acesso ao Monte. As vestimentas também deverão seguir uma norma religiosa e caso a agência, ou operadora de turismo não souber destas questões, saiba que sua missão com certeza não será concluída. Por isso, para a melhor organização do seu grupo solicite através do email mauro@templar.uno para não correrem riscos. Logo após nosso tour no Monte passaremos pelas 14 estações da Via Dolorosa até chegar ao Calvário e a Basílica do Santo Sepulcro, local mais sagrado para a fé Cristã Católica e o local de onde os primeiros Cavaleiros Templários fizeram seus votos de pobreza, castidade e obediência a igreja. À tarde, continuação pela parte nova da cidade de Jerusalém para uma visita panorâmica dos principais pontos de interesse: o Knesset (Parlamento), a Residência Presidencial, o Teatro Municipal e etc. Visita ao Museu de Israel, onde se encontra o Santuário do Livro e Maquete de Jerusalém da época de Jesus. Continuação a Ein Karen para visitar a Igreja de São João Batista por ser considerado o patrono da Ordem Templária. Retorno para o hotel, jantar e pernoite.
Dia 8 Jerusalém
Café da manhã, faremos nossos preparativos para nosso retorno ao Brasil, traslados de Jerusalém até o aeroporto de Tel Aviv e fim dos nossos serviços.
Obrigado por terem chegado até aqui! Eu sou o Mauro Popovs criador do roteiro Templário e Cruzado na Terra Santa, guia de Oriente Médio a serviço da empresa Europax com sede em Portugal. Agradeço seu interesse pelo roteiro e me coloco á disposição para ajudá-lo a fazer a melhor viagem de sua vida.










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